Maratona #Emmy2021 – The Crown

Com alguns anos de atraso, finalmente parei pra ver a aclamada The Crown.

Meus amigos, cá estamos pra mais uma maratona das indicadas pro #Emmy2021, que aliás, estou devendo um texto sobre minhas opiniões aqui e pretendo escrever antes da premiação acontecer. Ao contrário de 2020, assisti a grande maioria das séries indicadas, mas The Crown estava na lista das que não tinha visto nem o piloto e por isso foi a primeira maratona.

Acho que não precisa muito falar sobre o tema da série né? Acho que entre os seriadores eu era um dos poucos que nunca tinha assistido, mas mesmo assim sabia perfeitamente que o a trama gira em torno da monarquia britânica e a trajetória da Rainha Elizabeth II, ou Betinha para os mais íntimos.

Quatro temporadas muito bem escritas e produzidas e por sinal, depois de finalmente assistir concordo perfeitamente com a enxurrada de indicação que a série recebeu ao longo de sua trajetória e as inúmeras vitórias. Merece todo o reconhecimento e aclamação que recebe, pois temos aqui uma produção de muita qualidade em todos os sentidos. Ficava perdido no meio dos textos, achando tudo impecavelmente escrito.

Nunca fui muito conhecedor da história da Rainha Elizabeth II, sabia só mesmo as coisas que a mídia traz, ou seja, os escândalos em torno de toda aquela família que aparenta ter inúmeros esqueletos no armário que a gente nem faz ideia. Sei que aqui se trata de uma ficção, mas fica um tanto impossível não ter ainda mais certeza de que aquela família toda é maluca e que uma boa porcentagem do que é contado na série realmente aconteceu.

Mesmo estranhando de início, achei que a ideia dos saltos no tempo com a troca dos atores funcionou perfeitamente e deixou tudo ainda melhor. As duas primeiras brilhantemente protagonizada por Claire Foy que pra mim fez um trabalho incrível como Elizabeth, assim como Matt Smith que conseguiu me fazer odiar Charles com todas as forças possíveis. Claro que também temos inúmeros outros personagens além dos protagonistas que roubaram a totalmente a cena com suas participações, se for citar cada um por aqui o texto fica quilométrico.

Na terceira temporada quando rola o salto no tempo e Elizabeth passa a ser interpretada pela magnífica Olivia Colman o negócio mantém um nível de qualidade grandioso, sem contar as adições da (minha deusa) Gillian Anderson como Margaret Thatcher e Emma Corrin como Diana né? Sim, temos Josh O’Connor que pra mim roubou a vez do Matt Smith e conseguiu me fazer criar uma raiva absurda em torno de Charles e olha, tenho a impressão de que essa raiva vai ficar ainda maior na quinta temporada.

É uma verdadeira escola sobre essa trajetória da Rainha Elizabeth II, porque meus amigos, desde seu casamento em 1947 até os dias de hoje ela segue como centro do negócio todo e vale dizer que segue causando impacto até os dias de hoje. Ao longo das quatro temporadas a gente ama e odeia os personagens incansavelmente e boa parte disso graças ao texto muito bem escrito e interpretado por esse baita elenco que a série traz.

Nem precisa dizer que estou bem ansioso pela quinta temporada né? Não li muito sobre o que teremos por ali, mas acredito que a história de Diana será um dos centros e julgando pela qualidade que a série consegue apresentar esses pontos marcantes, já estou preparado para me derrubar assistindo.

Só queria deixar citado aqui que a série realmente me ganhou demais, mas se for pra escolher um episódio tenho “Aberfan” como o que mais me impactou ao longo de todas as temporadas. A história daquele acidente e a morte das crianças realmente mexeu comigo e a maneira que conseguiram impactar no episódio foi marcante demais da conta.

Por fim, valeu demais ter escolhido The Crown como a primeira maratona desse #Emmy2021, já disse e repito que agora posso concordar com todos os elogios, porque a série realmente é tudo isso que dizem. Grande acerto da Netflix que por sinal, está prometendo surpreender ainda mais na próxima temporada.