Madam Secretary e a reta final da quarta temporada.
Elizabeth McCord para presidente. Eu apoio com toda certeza!
Madam Secretary estava apresentando uma quarta temporada bem tranquila, sim, rolaram várias crises para Elizabeth resolver, o que por sinal ela fez com absoluto sucesso, mas ainda assim eu estava achando que essa reta final da temporada estava muito quieta. É algo que estava até me deixando com medo aqui, aquela ideia de que estavam preparando o terreno para algo bastante tenso acontecer e mesmo não tendo sido nada de tão horroroso como eu cheguei imaginar, a série veio sim com um final de temporada pra dar aquela balançada nas coisas.
Em “Thin Ice” vimos Bess participar de uma cúpula em Montreal para mais uma vez tentar resolver uma crise, mas esse episódio trouxe uma tensão a mais, já que a Secretária de Estado havia levado seu filho mais jovem junto da namorada para a viagem e não demorou muito até o negócio ficar complicado. Uma taque aconteceu justamente na frente do hotel onde Bess estava hospedada e obviamente não ficou longe da minha mente a ideia de que Jason tivesse se ferido no ataque.
Felizmente foi totalmente o contrário e no final das contas todo ficaram bem, mas realmente deu uma mexida com o emocional aquilo tudo. Mas felizmente no final vimos Elizabeth conseguindo mais um sucesso em seu trabalho, além de descobrir informações bem importantes envolvendo a Rússia e como sabemos bem, se o nome do país acaba surgindo, com certeza pode-se esperar algo complicado a caminho.
Já “The Things We Get to Say” foi um dos meus episódios preferidos da temporada e digo isso porque trouxeram um ângulo meio diferente do negócio, com todo aquele plot envolvendo um jornalista que tinha a missão de passar alguns dias seguido Bess para conseguir criar um perfil da Secretária. Foi um plot muito bacana de acompanhar, porque estava bem óbvio ali que o tal jornalista era alguém absurdamente centrado e nenhum pouco disposto a se deixar levar ou persuadir por qualquer um que tentasse lhe convencer sobre o que iria escrever.
O melhor disso tudo foi a maneira que as coisas acontecendo, já que realmente rolaram alguns debates entre ele e Elizabeth, mas como era de se esperar, Bess conseguiu fazer com que o rapaz enxergasse ainda mais a pessoa correta que ela é. Prova disso foi aquela história de podres envolvendo o passado da Secretária na época em que trabalhava na CIA aparecendo nas mãos do jornalistas e ao invés de escrever um livro a respeito, onde ele provavelmente ganharia muito dinheiro, ele preferiu compartilhar a informação com a própria Elizabeth e parar por ali.
Gostei muito do personagem e queria muito que encontrassem uma maneira de trazer o jornalista de volta pra série, pois realmente ele me fez enxergar um ângulo meio diferente da coisa e só me fez gostar ainda mais da série. Bess também me surpreendeu quando simplesmente se recusou a verificar as informações que o jornalista tinha lhe entregue, novamente mostrando o quanto é a dona do negócio todo e não tem medo de enfrentar os fantasmas do seu passado que podem surgir pela frente.
“Protocol” já foi um pouco mais tenso, envolvendo uma ameaça que poderia causar sérios problemas no Oriente Médio, mas que Elizabeth novamente conseguiu juntamente de sua equipe encontrar uma saída que não terminasse em milhares de vida sendo terminadas da pior maneira. Mas pra mim esse episódio serviu novamente pra trazer os Russos em pauta e me deixar com bastante medo do que poderia acontecer no último episódio após surgir aquela história da morte de trezentos russos mortos no meio da crise.
Mas se tem uma coisa que Madam Secretary conseguiu fazer foi me impressionar demais com “Night Watch”, porque como comentei anteriormente não estava esperando essa balançada da série e foi exatamente o que esse episódio fez. Precisa nem dizer que aqueles primeiros minutos me deixaram absurdamente tenso aqui né? Toda aquela ideia de um ataque nuclear acontecendo, sem saber absolutamente nada do que poderia vir em seguida me fez ficar vidrado na tela, roendo as unhas e torcendo pra que todos ficassem bem por ali.
Felizmente foi apenas um engano, bem sério por sinal. Uma simulação acontecendo na hora errada que resultou numa tomada drástica de decisão por parte do presidente e que se fosse revertida segundos depois, seria tarde demais e com toda certeza teria causado uma tragédia sem limites por ali. Elizabeth naquele parque com sua família, olhando seus filhos com a ideia de que talvez aquela seria a última vez que estaria fazendo, gente, aquilo mexeu demais comigo. E quando surgiu a notícia de que tudo estava bem, confesso pra vocês que dei aquela suspirada de alívio junto com ela e Henry.
Mas essa balançada serviu pra nortear perfeitamente esse último episódio, fazer com que aquelas medidas de segurança do governo fossem revistar e graças a Elizabeth foi exatamente o que aconteceu. Claro que é algo que ainda será trabalhado por um bom tempo na série, ainda mais depois de toda a história vir a público e deixar os americanos bastante assustados, mas realmente fez com que a série mirasse um pouco para um rumo que eu não estava esperando.
Felizmente foi apenas um susto que aconteceu nesse episódio, mas serviu pra talvez criar um mundo novo por ali, que por sinal eu estou muito ansioso pra ver na próxima temporada da série. E sobre as últimas palavras de Elizabeth e Henry, tenho mais do que obrigação em replicar aqui:
Elizabeth McCord: “When the time comes, I wanna run for president”
Henry McCord: “Here’s other thing I know: I’m with you”
GENTE, Elizabeth McCord para presidente, eu apoio demais da conta! Valeu por um final de temporada tão empolgante e que venha a próxima cheia de novidades para nós!