#OneChicago – Infection
Que crossover foi esse meus amigos? Essa franquia sabe surpreender.
Ainda recuperando o fôlego aqui depois de assistir esses três episódios. Mais um crossover que navegou por Chicago Fire, Chicago Med e Chicago PD, mostrando o melhor dessa franquia e quase me matando de tanta tensão. Quando vi o trailer imaginei que viria coisa boa mesmo, mas ainda acabei foi absurdamente surpreendido com a qualidade dos episódios, de longe um dos melhores crossovers que a franquia fez até o momento.
Uma bactéria rara e rapidamente mortal começou a fazer vítimas pela cidade e resultou na união dos melhores socorristas de Chicago que junto com o CDC trabalhavam para tentar descobrir como conter a contaminação, salvar a vida daqueles já infectados e claro, conseguir identificar e capturar a pessoa responsável por todo aquele caos.
Geralmente acho que a primeira parte dos crossovers que costuma acontecer em Chicago Fire, acaba sendo sempre a mais suave, que vem pra dar aquela introduzida na história. Dessa vez não foi bem assim, já que na primeira parte do negócio a coisa pegou fogo literalmente e deu pra ficar bem agoniado aqui enquanto assistia.
Nessa primeira parte rolou o primeiro paciente que apresentou os sintomas durante aquele evento onde Casey, Severide, Jay, Natalie e outras pessoas participavam e depois dali o negócio foi ficando cada vez mais tenso. O incêndio naquela universidade deixou ainda mais claro que se tratava de algo criminoso, o que fez com que a Inteligência também fosse colocada na jogada pra tentar descobrir quem estava por trás do incêndio.
A segunda parte em Chicago Med pegou firma na tentativa de mostrar o quão perigosa era a tal bactéria, com vítimas morrendo na mesa de cirurgia mesmo com os médicos fazendo o máximo possível para salvá-las. Dr. Marcel me surpreendeu bastante nesse episódio, com todo aquele empenho e depois desse episódio acho que vou entender melhor a personalidade difícil do cara. Eu particularmente não sei conseguiria lidar tão bem com toda a situação e naquele momento o médico fez o que não podia pra tentar salvar seus pacientes.
Além disso, ainda tinha toda a questão do pânico que já se arrastava pela cidade, com a população criando milhares de teorias sobre as causas da bactéria e causando estrago por toda parte. Nem precisa dizer que fiquei morrendo de pena daquela dona da lanchonete né? Essas situações sempre resultam em problemas como esse, principalmente pelo fato da imprensa aumentar ainda mais o medo em busca de audiência, quando deveriam tentar tranquilizar a população.
Foi só no finalzinho da segunda parte quando finalmente um suspeito pelo negócio foi identificado e gente, até então eu não suspeitava de ninguém ali, por isso fiquei surpreso quando identificaram o tal cientista. Depois disso o rapaz ainda conseguiu atacar Will e escapar do hospital, oque serviu pra pularmos pra terceira parte do crossover com toda a perseguição da Inteligência pra conseguir encontrar o cara e impedir que ele continuasse a infectar pessoas.
Particularmente achei que essa terceira parte foi a melhor das três, porque a agonia pegou firme naquela perseguição, principalmente nos minutos finais que quase me fizeram ter um treco aqui. Demorou mas conseguiram descobrir os motivos que levaram o cientista causar toda aquela bagunça e sério, pra mim o cara tinha sérios problemas psicológicos, porque até agora não consegui entender aqui.
A sequência do Jay literalmente fazendo a cobaia pra ganhar tempo foi tensa demais e por um minuto realmente pensei que ele fosse espirrar a bactéria no próprio corpo. Felizmente conseguiram derrubar o cientista antes disso e acabar de uma vez com aquele negócio todo. Depois de muita tensão e muito pânico, tudo terminou bem, conseguiram desenvolver um remédio para os infectados e ainda teve aquela garota que Hailey se aproximou na quarentena acordando bem. Confesso que chegou bater uma emoção aqui.
E além de desenvolver da melhor maneira possível esse lace da bactéria, esse crossover também trouxe ótimos momentos dos personagens, com direito a uma possível volta de um casal de Chicago PD: Ruzek e Burgess. Não sei o que pensar a respeito nesse momento, mas pelo menos nesse episódio eu curti ver os dois se reaproximando no final. Também iria gostar muito se investissem nessa química que rolou entre Will e a mulher do CDC que ele estudou junto, pelo menos iria deixar o drama dele com a Nat de lado.
Enfim, mais uma vez essa franquia surpreendeu e entregou um crossover de respeito. Não tinha dúvidas que seria bom, mas realmente superou minhas expectativas. É aquela história, quando querem, realmente sabem surpreender e até mesmo me fazer esquecer das derrapadas que estão rolando por ali ultimamente, principalmente em Chicago Med.