Chicago Fire 10×02/10×03 – Head Count/Counting Your Breaths

E temos uma boa dobradinha por aqui, mas ainda não me acostumei com as mudanças.

Foram dois bons episódios de Chicago Fire, mas gente, eu definitivamente vou demorar pra conseguir me acostumar com a ideia do Boden não estando mais ali na liderança da 51. Claro que ele merecia a promoção e tem potencial pra fazer muita coisa boa para todo o Departamento, mas por enquanto parece que está faltando um pedaço na 51.

E a “partida” do Boden aconteceu justamente em “Head Count”, com ele tendo seu último dia na 51 e já dando aquela mexida com o emocional da gente, principalmente no momento do diálogo dele e Herrmann. Ele realmente pretende continuar dando as caras por ali, mas de certa forma é estranho não o ver presente em todos os momentos puxando a orelha da equipe.

Herrmann mais uma vez mostrando que é uma das melhores pessoas dessa série. Aquele chamado onde ele encontrou uma criança machucada escondida dentro do carro foi pesado demais. Não é a toa que mexeu tanto com ele, a ponto de querer assumir completamente a culpa pelo desvio informal da ambulância para que a criança fosse atendida rapidamente. Felizmente tanto a mãe como o filho ficaram bem, mas esse foi um daqueles chamados que dão uma balançada na gente.

Falando no Herrmann assumindo a culpa, o ranço do tal Comandante Hawkins já está ativado e olha, a maneira que ele tratou a Brett já no primeiro encontro foi absurda. Em “Counting Your Breaths” ele teve mais uma chance de impressionar, mas não pensou duas vezes pra recusar a baita ideia da Brett pra acabar com os problemas nas ambulâncias. Espero que o papo com Mouch realmente tenha surtido efeito e ele volte atrás, caso contrário espero que ele dure o mínimo possível de tempo naquele cargo.

Aliás, a ideia da Brett realmente é excelente e a prova disso foi a maneira que ocorreram os chamados em ambos episódios. No segundo podemos dizer que o garotinho continua vivo justamente pelo desvio da ambulância, já a vítima do terceiro não teve a mesma chance e acabou morrendo justamente pela demora da chegada do socorro.

Cruz também teve seus momentos em ambos os episódios. Ele segue visivelmente abalado com toda a questão do barco, mas se recusava a admitir o problema e muito menos pedir e aceitar ajuda. Primeiro foi Stella que percebeu, mas foi necessário tomar uma medida drástica e suspendê-lo depois de congelar em outro chamado pra realmente dar importância pro negócio. Felizmente Severide ouviu os conselhos do Casey e decidiu juntar o Esquadrão pra ajudá-lo a superar esse trauma, então vamos torcer pra que em breve ele fique bem.

O plot do Griffin me ganhou logo de cara e já estou na torcida pra que continue sendo explorado ao longo da temporada. É sempre bom quando rolam flashbacks na série e toda aquela ideia de o rapaz pedir pra Casey contar como seu pai morreu durante um chamado foi bem pesada, mas rendeu um ótimo momento. Existem muitas histórias envolvendo a 51 e é sempre bom quando elas ressurgem.

Mas o bacana mesmo foi a maneira que Casey se dispôs a ajudar o rapaz após descobrir sobre os problemas com a mãe e irmão. Não duvido que Casey realmente fará de tudo para ajudar e fiquei até com aquela teoria de que ele pode acabar trazendo os dois irmãos de volta pra Chicago e passe a cuidar deles. Claro que se isso acontecesse, iria render legal nessa temporada, então por aqui já estou torcendo.